Vulcão Villarrica: Um Relato Bem Pessoal

Quando começamos a programar estas férias, e colocar Pucón no nosso roteiro, a subida ao Vulcão Villarica foi uma das primeiras atividades acertadas entre nós dois.

Começamos a pegar o gostinho por aventura quando percebemos que estávamos ficando velhos e sedentários e a vida estava cheia de coisas legais para se viver. Nas férias de 2010 tivemos o privilégio de conhecer Machu Picchu, e no dia que estivemos na cidade dos incas inventamos de subir o Huayna Picchu, que segundo o google tem cerca de 2.720 metros (8.900 pés) acima do nível do mar, ou cerca de 360 metros (1.200 pés) mais alto que Machu Picchu. Nessa época o Jacob pesava 106kg e eu não saia na esquina de casa andando, preferia dirigir. Conseguimos subir aquela montanha, pequena diante de inúmeras espalhadas pelo mundo, mas para nós foi ralado… faltava ar e o cansaço era constante. Tudo reflexo de uma vida sedentária. Quando percebemos o quão difícil foi pra gente aquela subidinha, procuramos nutricionista, médicos e amigos que trabalham com a Educação Física para nos ajudar. Hoje o Jacob tem 84k, uma vida saudável e dedicada aos exercícios físicos. E por tabela, eu também tive que mudar alguns hábitos para incentivá-lo nas mudanças.

Em Boa Vista surgiram oportunidades de fazer trilhas, participar de corridas de rua, pedalar por horas e dessa vez não foi como nossa primeira experiência. Estamos muito bem diante do que aconteceu há uma ano!

Em Pucón procuramos informações sobre o tal do vulcão… a princípio o que todas as agências falavam era exatamente isto: “Como estão as condições físicas de vocês?”; “Ahhh… brasileiros comem muito e não conseguem chegar a cratera do vulcão.”;  “De cada 10 brasileiros 3 conseguem chegar a cratera, e dos 3, 1 é mulher.” Depois destes comentários chegamos a seguinte conclusão: vamos tentar, se não rolar, não rolou… Pagamos pelos equipamentos e pelo guia (impossível subir sem eles, o parque é patrimônio natural), acertamos que as 6:30 estaríamos, nós quatro, na agência e de lá seria o que Deus quisesse! E assim aconteceu: acordamos cedinho, tomamos café da manhã, tiramos os sanduíches da geladeira, separamos as águas e chegamos no horário marcado. Com o guia havia dois assistentes e mais um gringo (alemão) que iria com a gente. Lá mesmo recebemos algumas orientações e de van fomos levados até a base da montanha (30 minutos de Pucón).

A lua fazia parte do visual que tivemos durante o caminho… a cidade dormia enquanto nossa aventura começava. Nossa ansiedade era grande! Nunca tínhamos feito nada parecido!

Chegando na base do vulcão encontramos mais algumas agências fazendo o mesmo programa que o nosso. Havia bastante brasileiros nessa empreitada! hahaha. Fomos o único grupo que fez o percursso desde a base do vulcão, os demais usaram o teleférico até uma certa, e considerável, altura. Vimos o nascer do sol de forma espetacular. Luzes laranjas e azuis pintavam o céu de Pucón e assim a lua entregava ao sol a responsabilidade de fazer aquele dia um dia inesquecível…

Caminhar na neve dá muito medo. A todo tempo tinha a impressão que meu corpo seria levado dentro de um caixão pra João Pessoa… exagero meu? Que nada… perguntem pro Jacob!!! Eu me senti dentro do filme A Era do Gelo, quando tudo está congelado e eles caminhando por cima de blocos de gelo!

Começamos a caminhar por volta das 7 horas da manhã… passamos por terrenos com neve fofa, dura, gelo e paredões enormes de mais gelo. A cada parada eu me alimentava com barrinhas de cerais e tomava bastante água. O sol me proporcionou uma queimadura de 1° grau… não usei protetor solar (burrice mesmo).

Num certo ponto paramos pra receber mais instruções. Sobre quedas, uso de equipamentos da mochila e dos grampos nas botas. Caminhamos o tempo todo com uma picareta e um (as vezes dois) bastão! Santos bastões!!! Me ajudaram a diminuir os números das quedas! hahahaha

Eu e o Jacob estávamos sempre perto um do outro, em fila indiana. Eu, como sempre, dizendo que não ia conseguir e ele me dando todo apoio, coragem pra continuar. De fato estava ficando exausta de caminhar, tão lentamente, e avançar pouquíssimos metros. Quem me conhece sabe que sou muito prática e imediata. Esta subida me moeu todinha… tive que exercitar a paciência que me falta!

Depois de algum período comentei com o Ricardo (nosso guia): “Será que eu consigo?” E ele prontamente respondeu: “Você já concluiu 60%, aguente mais!” Daí eu olhava pro Jacob e falava: “Eu não vou conseguir!”… e ele completava: “Vai sim… você já chegou até aqui!”. Essas palavras me animavam… e a cada passo que eu dava ele me incentivava!

Chegou um certo ponto da subida que o vento estava muito forte, entre 60 a 70km/h… ele ainda chegou a me balançar. E isto na hora em que estávamos subindo um paredão super inclinado de puro gelo azul! Nessa momento o medão bateu e eu falei bem convicta do que queria: “Podem ir, eu espero aqui, não aguento mais!”. E o Ricardo respondeu: “Aqui você não pode ficar e nem descer com o assistente… esta área é muito perigosa e se você parar por 5 minutos seu corpo vai congelar!” Na mesma hora desabei num choro interno… E pela “trilhionésima” vez eu perguntei quanto tempo faltava. O Ricardo me respondeu dizendo que a cratera estava há 1:30 de onde estávamos naquela hora. Meu coração ficou arrasado… e muito exausta, continuei a caminhada. Daí o guia olha para trás e me diz: “Só faltam 10 minutos pra chegar, tava brincando com você”! A princípio 10 minutos são poucos, mas nas condições daquela caminhada era uma eternidade… mas ao ouvir esta frase fiquei tão contente por faltar tão pouco que limpei as lágrimas, que se misturavam ao suor e ao corrimento do nariz, e achei forças escondidas num sei aonde pra poder chegar lá em cima. O Jacob também estava exausto… mas ele pareceu bem mais resiste do que eu!

E lá em cima, diante daquela imensidão do vulcão eu não me contive, chorei de novo… receber os parabéns do guia, do assistente e do gringo foi muito bom, mas receber o abraço do meu marido acompanhado de um “eu te amo” num tem comparação… foi algo indescritível entre nós naquele momento… Foi mais um sonho que realizamos juntos!

Do topo da cratera dava para ver toda cidade de Pucón, outros três vulcões e muitas montanhas que circundam a linda cidade que nos abrigou por 4 dias! O céu azulzinho, a gente acima das nuvens, a fumaça e o cheiro de enxofre ficarão eternamente guardados na minha memória. Subir o Villarrica foi maravilhoso! Pena não podermos ter ficado muito tempo apreciando tudo de lá, o vento estava muito forte e precisávamos descer.

A descida também foi preocupante… tínhamos que usar bastante o calcanhar pra fixar os grampos nas pisadas, era uma forma do corpo não se inclinar para frente e a gente não descer “forçadamente” montanha a baixo hahahaha. Mas mesmo assim foram 4 horas descendo o vulcão… parte caminhando e parte com o esquibunda! Até no esquibunda eu quase morro com um 360° que dei quando bobiei e não usei a picareta para frear! hahaha Coisas da Paula…

Eufóricos, e bem contentes, retornamos à Pucón como crianças… a agência nos esperava com um delicioso chocolate quente, o guia preferiu uma Escudo! hahaha

O Jacob se queixou de dores musculares, na região interna da coxa e muitas câimbras na descida… Já eu senti uns incômodos abaixo do maléolo lateral direito e desconfiava de calos! Dito e feito. Mais um pra minha coleção de calos nos pés! Minha musculatura permaneceu sem dores durante as 10 horas de caminhada em zigue-zague que fizemos naquela neve, até mesmo o peso da mochila, com os equipamentos, água e comida, não foi incômodo nem pra mim nem pra ele.

Enfim… estamos satisfeitos com tudo o que nos aconteceu! Uma experiência tão simples que teve, e continua tendo, um valor muito especial pra nós dois. Entramos na estatística dos 3 brasileiros (de 10) que conseguem chegar a cratera do Vulcão Villarrica! Recebemos muitos parabéns daqueles que souberam da nossa conquista. De fato eles sabem que subir o vulcão não é tão facinho… não por sua altura, mas pela dificuldade da neve (4 metros), dos blocos de gelos, dos ventos e dos paredões que são preciso encarar. A estes meu muito obrigado! Até o dono do hostel (que é um guia local) quando encontrou o Jacob na rua perguntou sem pestanejar: “E a tica, conseguiu?” hahaha.

Vocês podem acessar este link pra ver um pequeno vídeo que fizemos lá em cima: http://www.facebook.com/video/video.php?v=271931092825814

Vou ficando por aqui, alegre por ter realizado esta conquista. Espero poder contar outras e mais outras dessas pra vocês aqui no blog! Um abraço!

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28 pensamentos sobre “Vulcão Villarrica: Um Relato Bem Pessoal

  1. Fantastico Paula!!! PARABENS!!!!!! Facanha invejavel!!!! Infelizmente eu e meu esposo ainda estamos no grupo dos sedentarios que se conscientizam da necessidade de exercer atividades fisicas sem coloca-las em pratica. Vamos tentar seguir o estimulo dado atraves de vossos exemplos!! O incomparavel abraco acompanhado do ” eu te amo”, arrepiou!! Sucesso nas proximas conquistas!! 🙂

  2. Paula, meus parabéns pelo relato, me identifiquei plenamente com o seu texto. Fiquei emocionado. A minha história e a da Gi, é muito parecida com a de vcs, tb fomos fomos muito mal preparados e obesos para a nossa primeira viagem à El Chalten, na Patagonia Argentina, prometemos para nós mesmo que íamos reverter esta situação, voltamos mais 3 vezes para lá, dessa vez mais preparados, muito mais leves e com fôlego de atleta, resultado, arrebentamos com as trilhas e escalaminhadas a satisfação de vencer os desafios é emocionante. Consigo imaginar perfeitamente o que vc e o Jacob, passaram e estão sentindo. Precisamos irmos juntos para El Chalten, fizemos muitos amigos por lá e seria uma satisfação muito grande mostrar aquele vilarejo de montanha encravado no meio da Cordilheira do Andes para este casal de amigos que fizemos, apesar do pouco contato que tivemos sinto uma alegria imensa de poder conhecê-los e não vejo a hora de podermos nos encontrar novamente para trocarmos experiências e cada um de nós relatar suas aventuras. Namastê.

    grande abraço,
    João Paulo / Gisele
    Araraquara-SP

    • João, que bom que gostou do relato! Nossas experiências são bem parecidas mesmo! Acredito que “nossos santos se bateram”, uma expressão pra te dizer que a recíproca da nossa amizade é verdadeira! Não quero descartar a possibilidade de conhecer este vilarejo, seria um sonho! Estamos estudando a possibilidade de ir a SP em dezembro… quem sabe não trocamos umas figurinhas nesse tempo! 🙂
      Abração!

  3. Uhuuuuuuuuuuu! PARABÉNS QUERIDOS!!!
    FIcamos orgulhosos de vocês! Nos representaram bem, como brasileiros não desistiram! hehehe
    Eu e o Tim ainda vamos fazer essa subida..Na vez que fomos não dava pra subir…as agencias nem estamos levando de tanta neve que caía..Mas se Deus quiser ainda subiremos!
    Adorei as fotinhas!!! E o relato emocionante!!!

    bjão e continuem curtindo!
    Grazi

  4. Ameeeei!!! Estava sentindo falta dessa narrativa pq nao consegui ouvi-la muito bem no video! Muito bom Paula, vcs estao de parabens! Daqui do Sul , quado vimos as fotos de vcs , eu e o Rapha ficamos surpresos e contentes (o Jacob emagreceu muito) pela saude fisica e mental de vcs! Nessa empreitada vcs tb estao de parabens! Dando exemplo do bom brasileiro que nunca desiste!
    Adorei o relato! venho aqui toda hora saber de mais ! =]
    abração nosso e continuem com Deus!

    • Valeu, Si!
      Gravar aquele vídeo foi difícil mesmo… o som do vento e o ardor do frio atrapalharam bastante. Ainda estou me recuperando da queimadura do rosto!
      Viram como Jacob está magro??? hahahaha
      Obrigado pelas palavras de incentivos! Té mais! Besos.

  5. Oi Paula! Incrivel seu relato, detalhado e bem esclarecedor. Vou buscar todos os contatos que me passou. estou tentando convencer minha esposa para subir e queria sua opiniao. Falta um mes e meio para irmos. Nos dois somos bem magrinhos, e não tão sedenários, mas queria aproveitar esse mes para fazer umas caminhadas. Faço academia e ela pilates há uns 10 meses. Mas ela tem medo de não ter resistencia para subir. Como irei no verão, acredito que será mais fácil, com menos gelo. Pela sua experiencia lá, acho que devo insistir para que ela tente, pq se ela desistir no meio eu ficaria com ela.
    Muito obrigado!

    • Diego, muito obrigado pelo comentário e visita!
      Olha… não ser sedentário já ajuda… agora tenta incluir caminhadas e corridinhas pra adquirir resistência, principalmente cardio-pulmonar. Posso te passar um esqueminha por e-mail se quiser. Acho q ela deve tentar sim… no verão as dificuldades serão as pedras e a neve no cume do vulcão. Vocês vão conseguir sim, além de tudo tem q ter força de vontade. Se querem, tentem SIM!

    • Hostel Donde German, tem um link no menu HOSPEDAGENS! Recomendadíssimo! A agência é a Politur com o guia Ricardo! =)
      Aproveitem e se divirtam MUITO! E mandem notícias. Adoro receber notícias de quem passa por onde passamos! =)

  6. Muito obrigado por responder e pelas informações! Quero MUITO o esqueminha por email… acho q meu email aparece para voce. Se não voce me avisa que te passo.

  7. Legal Paula! sedentarismo é sinal do que a pessoa está com verme. Só um alerta:
    já vejo a barriguinha no Jacob começar a crescer novamente……

  8. Olá, Paula….

    Adorei seu relato…achei bastante confiável….porque, desde que eu e meu marido decidimos viajar para subir o vulcão, escuto de alguns que é “super fácil” e de outros que “eu vou morrer lá”….
    Bom, meu nome é Ana Rosa, sou de Piracicaba/SP, e vamos para Pucón daqui a 12 dias….Meu marido escolheu Pucón justamente por causa da subida ao vulcão….como já se passaram alguns meses desde que começamos a planejar tal viagem….conforme os dias se passaram….minha coragem foi indo embora….
    Então, gostaria que vc me dissesse sinceramente….é muito, muito difícil???? Eu não sou atleta….mas também não sou sedentária…..o problema é que tenho uma hérnia de disco que às vezes me trava…..já meu marido…..que também tinha um pouco mais de cem quilinhos….está tentando se tornar menos sedentário e fazer exercícios….comer melhor….por causa de saúde….ele é otimista…acha que devemos tentar….eu já tô achando que ele vai subir sozinho e eu fico nas termas…..na verdade, tenho mais medo dessa tal descida de esquibunda….enfim, sou uma patife…..me dá uma dica….subo ou não subo?????

    E quanto aos arredores???? Frutillar, Puerto Montt??? Huilo Huilo???? Chegou a conhecer???? Qual foi sua impressão de Santiago????Prefere Santi ou Bs As (eu amo Buenos Aires).

    Obrigada pela atenção.

    Ana Rosa.

    • Ana,

      Obrigado pelo comentário e pela confiança no meu também 😉

      Então, esses “comentários” dependem muito de cada um… Para alguns, uma baba… para outros, a morte, rsrsrsr. Eu tentei relatar exatamente o que nós vivemos lá.

      Em janeiro é verão e por isso acredito que o vulcão tenha menos neve nesta época do que quando estivemos por lá. Sendo assim a subida torna-se mais fácil (segundo relato do nosso guia). O que me preocupou foi a tal hérnia de disco. Sou fisioterapeuta e seu muito bem o que é isso, rsrsrs. A subida requer que você carregue uma mochila, um pouco pesadinha, e muitas subidas, deixando sua coluna bem exposta a atividade. A descida do mesmo jeito. Então se você tiver licença do seu médico ou fisio para fazer isso, ok. Suba! Caso contrário as termas seria bem mais interessante hahaha. Cuidado com esta hérnia!!! Já seu marido deve tentar sim! Se ele está empolgado e tem mudado os hábitos já é um bom sinal. Lembre que o vulcão vai estar com menos neve!!! Essa tal de neve que dá trabalho.

      Como Pucón é uma cidade LINDA, e nós não tínhamos muito tempo pelas regiões, não conhecemos estas cidades que você citou. De Pucón fomos pra Talca, no Chile, visitar um amigo.

      Eu adorei BsAs… mas Santiago é a Europa da América do Sul. Uma cidade modelo, linda… é um nível acima de BsAs, e mais cara também. Dependendo da sua programação a cidade torna-se mais ou menos interessante. Então aproveite a viagem e curta muito.

      Resumindo: se você tiver liberada (médico e fisio) pra subir o vulcão, SUBA! É uma experiência que vale a pena. Aproveite que no verão as dificuldades são menores. A vista lá de cima é fantástica. E procurem guias bons!

      Não deixem de voltar aqui pra me contar como foi a viagem até Pucón. 😉

      Até mais!

      • Obrigada, Paula…..olha só….vc é um anjo….quero dizer, fisioterapeuta….o que seria de mim sem as sessões de fisio…..

        Meu médico diz para eu tentar, e, se doer….parar!!!! Vou ficar parada no meio do nada qtas horas?????? Sei não!!!!

        Bom, muito obrigada mesmo pelas dicas e comentários……

        Eu sou meio insistente…..não quero deixar essa hérnia atrapalhar minha vida, mas que ela atrapalha qdo dói….atrapalha mesmo…..(sou brasileira e não desisto nunca, sabe como é?!)…..e por falar em Brasil, vou citar Zeca Pagodinho….vou deixar a vida me levar….vou chegar em Pucón dia 17….fico 3 dias lá….ai, lá na hora, no momento, decido se subo ou não……Meu marido acho que vai subir sim….comigo ou “sem migo”…..hehehehe

        Bom, obrigada mais uma vez pela sua atenção e na volta te conto como foi…..
        Falo sobre minha impressão de Santiago tbém…..tenho xodó com Bs As pois lá passei minha lua de mel…..

        Enfim….até a volta!

        Ana Rosa.

      • Obrigadão! 😀

        Então SUBA! Geralmente os grupos tem 3 guias, justamente pra descer com aqueles, que por algum motivo, não conseguem continuar a caminhada até a cratera do vulcão. Mais uma pra você subir sem preocupação! 😛

        Boa Viagem e te espero por aqui! 😉

  9. Paula,
    Vou em agosto para Pucón e quero mto mto mto subir este vulcão, mas estou com medo das tais condições climáticas que muitas vezes impedem a subida dos aventireiros. Em que época do ano vc foi?

    • Olá!!!
      Então, fomos no fim do inverno. Subimos o vulcão dia 14.09.2011 (…mais ou menos este dia). Agosto você vai pegar neve caindo na cidade, delícia heim? hahaha. Quanto as condições climáticas acho interessante você acompanhar o clima tempo na região durante o mês de agosto… Tenho certeza de uma coisa: se você for passar uma semana em Pucón (tempo tranquilo pra aproveitar bem a cidade) terá mais chance de fazer a subida sem chateações. Porque o tour estando pago e o clima n estando bom é sempre um desprazer pra nós, turista! Boa sorte! 😉

    • Paula, você realmente foi? Estou procurando pessoas que foram nessa época para saber se conseguiram subir o Vulcão Villarica. Poderia me dizer se conseguiu?
      Vou ao Chile em agosto desse ano e só vou a Pucón se der para subir o vulcão. Seria muito frustrante pra mim ir até lá e não poder subi-lo.

  10. Olá paula!!]

    Estou indo à Pucón daqui 5 dias. Eu gostaria de saber qual época do ano que vc foi!Eu vou agora em agosto, e parece que é a época mais difícil de subir o Villa Rica devido à neve e gelo. E as roupas?O que vc vestiu por baixo do casaco da Politur?Dá para segurar o frio??
    Obrigada!!

    • Olá, Nadia!!!

      Estivemos por lá na segunda semana de setembro… tava no finzinho do inverno. Não caiu neve mas a neve estava na rua! Esta semana um amigo, que eu fiz aqui no blog, também viajou pra Pucón e ele disse que está esperando o clima melhorar pra subir o Villarrica. Ele também falou que está nevando! Fique de olho na meteorologia! Boa sorte!

      Eu não abro mão de uma segunda pele! Elas salvam a gente de uns mal bocados… então quando subimos o vulcão sabíamos que o suor seria inevitável. Não usamos os casacos da Politur, somente as calças – mas eles dão conta do recado sim, não se preocupe – Debaixo da calça, a segunda pele. Debaixo do nosso casaco, uma camiseta de manga curta de algodão mesmo. Suamos muiiitoooo com a subida. Mas como eu sabia que o frio ia me pegar quando parasse de caminhar, deixei um sueter limpo dentro na minha mochila.

      Boa viagem pra você! Aproveite esta pequena e luxuosa cidade! Tenho muitas saudades de lá. E depois me conta sua experiência! 😉

  11. Oi Paula,
    adorei seu relato, mas confesso que quanto mais eu leio, com mais medo eu fico!!
    Estou indo para Pucón em final de junho e subir o vulcão era o momento mais esperado para mim. Porém depois de ler alguns relatos estou com medo.
    Minha dúvida: Sobre as roupas, vcs compraram, alugaram ou já tinham? Por enquanto só tenho a segunda pele, que é a primeira camada, e estou receosa de passar frio (sou muito friorenta).

    De toda forma, já vou começar a fazer uma caminhada diária pra ir me preparando..rs

    Abraços!

    • Olá! Que bom que gostou.

      Nós tínhamos as roupas porque sempre estamos indo nas férias para lugares frios, mas as empresas incluem as roupas nos passeios.

      Acho que você não deve perder essa oportunidade! Força!

      Abraços.

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